Por dentro do laboratório da Fundição OMIL: quais são os testes que garantem excelência?
Análises químicas, térmicas, metalográficas, mecânicas e controles de areia verde e resinada garantem a qualidade das peças no laboratório da Fundição OMIL.
Os testes realizados no laboratório da Fundição OMIL garantem que cada peça fundida atenda exatamente ao padrão exigido pelo projeto. É por meio deles que a empresa confirma composição química, microestrutura, resistência mecânica, comportamento térmico e estabilidade das areias usadas na moldagem.
Com 80 anos de atuação, a OMIL mantém um dos laboratórios mais completos do setor, equipado para acompanhar o processo desde a preparação da matéria-prima até a liberação do lote ao cliente.
Esse controle técnico somado às certificações internacionais de qualidade, usinagem e automação, é o que permite à OMIL entregar peças com estabilidade dimensional, resistência e conformidade total com o projeto, atendendo empresas que dependem de precisão e confiabilidade no seu fluxo industrial.
Quais controles a Fundição OMIL realiza?
As análises de qualidade da OMIL são realizadas com equipamentos de alta precisão, assegurando parâmetros corretos de solidificação e desempenho mecânico. Com isso, a peça chega ao cliente pronta para uso, com composição, resistência e acabamento compatíveis com a aplicação prevista, mantendo a confiabilidade que a OMIL entrega em cada projeto. No laboratório da Fundição OMIL, são analisados os seguintes parâmetros:
1. Análise técnica dos projetos
A fundição começa pela interpretação correta do desenho. Na OMIL, cada projeto passa pela verificação das dimensões, da liga especificada e da função que a peça terá em operação. Esse entendimento orienta todas as etapas do processo e garante que o componente final atenda exatamente ao que foi previsto no projeto.
2. Análise de areia verde
O controle da areia verde garante que o molde tenha estabilidade durante o vazamento. No laboratório da OMIL, a mistura é avaliada pela compactabilidade, que mostra o quanto a areia consegue ser comprimida sem perder estrutura; pela umidade, que influencia diretamente a resistência; e pela permeabilidade, que indica a capacidade de expulsar os gases gerados no processo.
A resistência é verificada nos ensaios de compressão a verde e tração a úmido. Em seguida, são analisados o teor de voláteis e a perda ao fogo para entender o comportamento da areia em contato com o metal líquido.
A granulometria mostra a distribuição dos grãos e influencia acabamento e uniformidade do molde. Já o teor de argila AFS e o teor de argila ativa revelam se a areia tem o nível adequado de ligação para manter forma, coesão e estabilidade durante o processo. Assim, cada lote é conferido de forma objetiva para garantir que o molde responda como o projeto exige.
3. Análise de areia resinada
A areia resinada também precisa manter estabilidade térmica e resistência mecânica. Os ensaios realizados na OMIL verificam umidade, tração, perda ao fogo, granulometria, pH e VDA. O controle garante moldes consistentes e cavidades com definição precisa, fundamentais para peças que exigem dimensões exatas.
4. Análise metalográfica
A análise metalográfica confirma se a microestrutura do ferro está dentro do padrão definido pelo projeto. No laboratório da OMIL, a peça é avaliada em microscópio óptico para verificar grafita, matriz e nodularização. Um software registra as imagens e gera medições precisas dos elementos da microestrutura.
Quando necessário, o ultrassom de velocidade complementa a análise, indicando o grau de nodularização. Esses dados mostram se o ciclo de fusão e solidificação ocorreu dentro dos parâmetros exigidos e se a liga terá o comportamento mecânico previsto.
5. Análise química e térmica
A composição química determina a liga, o comportamento mecânico e a resistência da peça. O laboratório utiliza espectrômetro para verificar elementos da liga com alta precisão. A análise térmica com equipamento Carbomax permite acompanhar a curva de solidificação e determinar variáveis como carbono equivalente e características da liga. São controles essencial para validar o comportamento do metal antes do vazamento.
6. Análise mecânica
As propriedades mecânicas das ligas são verificadas com corpos de prova conforme DIN EN 1561 e 1563. Ensaios de tração, escoamento e alongamento confirmam a resistência mínima exigida pelo projeto. A dureza é medida em durômetro e o impacto é avaliado pelo ensaio de Charpy com corpo de prova bloco Y a baixa temperatura. Esses dados mostram como a peça se comporta em cargas reais de operação, garantindo segurança e confiabilidade para o cliente.
→ Cada lote produzido pela OMIL conta com documentação técnica completa. O laboratório emite certificado de material, relatório dimensional, submissão (PSW), ensaio destrutivo, aparência, fotos de peças e ferramental, além de plano de controle e FMEA quando aplicável. Essa rastreabilidade comprova conformidade, facilita auditorias e dá ao cliente segurança sobre o que foi fabricado.
Fundição OMIL também segue controles internacionais de qualidade
Além do laboratório interno, a Fundição OMIL atende aos mais rigorosos padrões de qualidade exigidos pelas normas internacionais ISO 9001:2015, Directive 2014/68/EU e AD 2000-Merkblatt W0. Por este motivo e por ter preocupação com a garantia de qualidade, a OMIL é empresa referência no processo de fundição no Brasil.
Processos automatizados contribuem para qualidade das peças
A automação garante estabilidade ao fluxo produtivo e reduz variações que impactariam o desempenho final da peça. Na OMIL, sistemas automatizados controlam moldagem, fusão e monitoramento de parâmetros como temperatura, vazão e tempo, mantendo cada etapa dentro do padrão definido no projeto. Isso assegura consistência dimensional, repetição confiável entre os lotes e menor risco de falhas durante o processo. Com dados acompanhados em tempo real, ajustes são feitos com rapidez e o rastreamento se torna mais preciso, reforçando a segurança técnica e a qualidade das peças entregues ao cliente.
Usinagem garante precisão dimensional e aplicação imediata
A usinagem é a etapa que define o acabamento final da peça. Na OMIL, esse processo é realizado internamente em centros de usinagem capazes de executar furação, fresamento e torneamento com precisão, permitindo trabalhar geometrias complexas em uma única fixação. Isso reduz tempo de preparação, evita desvios e assegura estabilidade dimensional.
Para peças cilíndricas, os tornos CNC mantêm concentricidade e regularidade com controle computadorizado, entregando o nível de precisão necessário para montagem imediata, sem ajustes ou risco de interferências no equipamento do cliente.
Se a sua empresa busca fornecimento confiável, alto desempenho e controle sobre o que recebe, fale com a equipe comercial da OMIL. Descubra como as soluções fundidas podem transformar a sua operação!